sábado, 24 de setembro de 2011

Duas reflexões para viver dias felizes!



      Cante, solte a voz dos pulmões. Que tristeza resiste ao cantar alegre?

    Diz o provérbio “quem canta seus males espanta!”. Essas simples palavras nos remetem à seguinte reflexão: por que não cantamos quando tristes e aborrecidos? Por que deixamos as lágrimas rolarem e transformamos, às vezes um dia ensolarado e alegre num dia escuro e triste?
     Não devemos deixar o mal da tristeza ser mais forte que a doçura da alegria. Consegue, o rio, ser mais forte que o mar? Consegue, a brisa, ser mais forte que a ventania? Somos o mar, somos a ventania. Somos os mentores da nossa vida, leme a conduzir-nos a um amanhã espetacular.
     Então, ao pressentir a névoa fria da tristeza inspire fundo, ensaie um grito alegre e solte-o, desafinado ou mudo... Ou então assovie, batuque na palma da mão, murmure versos improvisados...
     Recuse, não vista o manto da tristeza. Ele é gélido. Se ele vestir seu corpo você vai sentir agruras sem fim. Dispa-o depressa. Troque-o pelo sentimento reconfortante da alegria. Dor, tristeza, melancolia? Ninguém merece!
    Agasalhe-se no calor gostoso de uma gargalhada; se não tiver motivos, invente. Há, sim, razões para sorrir feliz, ainda que entenda que tem muitos problemas. E todos têm. Basta olhar nas ruas sob os viadutos da cidade...
   Transforme seus dias em dias alegres. Quando a tristeza der sinais, afaste-a no ato com o bom pensamento e dance com alegria, ao som da sua voz, na canção mais alegre que souber!

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     Calma. Um dia passa lentamente, minuto a minuto...

     O tempo é o eixo central da vida e tudo se desloca à sua volta numa ação ininterrupta, sem fim. A ave mais rápida não voa mais rápido que o vento; e o vento mais veloz é apenas um sopro na boca do tempo... Não há, no mundo, nenhum relógio cujos ponteiros girem mais rápido que o giro do tempo.
     Logo, a receita é essa: calma. Correr nos trilhos da pressa é ser atropelado pela imperfeição. Considere isto, o universo cósmico não irá alterar seu ritmo só porque você está apressado.
   O dia e a noite, embora irmãos astrais, jamais veem um ao outro. Cada qual surge e desaparece a seu tempo. É assim a sequência lógica das coisas, cíclica, para a frente. A evolução dos fatos é ordenada numa lógica tal que nada acontece na véspera. Por isso, pare, acalme-se e programe-se. Reserve um tempo para cada coisa, e para cada coisa um tempo. Não queira fazer isso e aquilo simultaneamente. Faça por etapas, com projeto prévio e dimensionamento de custo. Ao final você será brindado com algo bem feito, de boa qualidade e com despesa plausível.
   Segure firme as rédeas da pressa. Galope no seu dorso bravio e amanse a fera. Devagar, com calma, tranquilo. Assim você não incorrerá em erro e desperdícios, reduzirá o desgaste físico e mental produzirá com qualidade. Quer sugestão melhor para abastecer sua vida de dias felizes?

     Inácio Dantas

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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Trabalho, sucesso, vida longa: Trilogia da felicidade!



      Sucesso não vale a pena sem felicidade!

     Sucesso e felicidade caminham juntos como corpo e alma. Conquistar sucesso, e ser infeliz, é pôr em risco o convívio e o inter-relacionamento com as pessoas, e, junto, o equilíbrio da própria vida. Afinal, de que valem títulos, medalhas, lauréis se ostentar essas honrarias não trouxer o gozo da felicidade?
     Ser feliz é o supra-sumo, o ápice, ouro que enriquece e dignifica a existência humana. Dinheiro, carros, mansões, fama, poder... tudo isso só tem significado se houver sintonia entre o “eu interior” e a matéria, num usufruto que proporcione alegria, harmonia, generosidade, amor, paz.
     O corre-corre do dia a dia, as lutas, o esforço, as provações, a dedicação para romper limites e subir ao pódio da prosperidade deve trazer em seu ideal, não o enriquecimento da “conta bancária”, mas o enriquecimento da aura dos valores sublimes e o alcance da bem-aventurança espiritual.
    Busque seu sucesso pessoal, mas jamais abra mão de ser feliz. Olhe à volta, e tome como exemplo, quantos milionários infelizes e quantos pobres no esplendor da felicidade!
    Por que razão estamos aqui, ocupando tempo e espaço, guiados pelo leme de uma força superior dessa grande nave que nos leva ao futuro e constrói o mapa do nosso destino? Saiba, pois, que todas as buscas neste mundo se resumem a essa palavra: felicidade!

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     Quando estiver nervoso, cuidado com o que fala e faz.

     Nervos à flor da pele elevam a pulsação e desorientam o senso da razão. Aí você se destempera, age movido pela emoção e o resultado é imprevisível. Num estágio assim, palavras mal expressadas e atitudes desconexas vêm inesperadamente, tiram-no do prumo da serenidade e você fica a um passo do imponderável. Lembre-se, agir sobre a tensão dos nervos põe você contra o mundo, achando que todos estão errados e você é que detém a razão.
    O que sai da nossa boca, em momentos irascíveis, pode causar rupturas no entendimento, às vezes irreversíveis. Portanto, cuidado. Policie-se. Provocações, embates, desafios, contestações e tudo o mais que possa ser um temporal para a sua tranquilidade, evite. Se pressentir uma impulsão interna, que está prestes a vociferar e esmurrar paredes, contenha-se, inspire fundo e faça uma pausa. Dê-se um tempo. Acalme-se. Alargue o espaço entre você e o oponente. Se estiver em pé, sente-se. Se estiver sentado não se levante. Olhe ao redor, reflita, não perca a fleuma. O nervosismo é o condutor da irracionalidade. Para que cenas desagradáveis e, ao final, você olhar para si mesmo, não se reconhecer e ser visto como um estranho pelos amigos?
     Serenidade, sensatez, equilíbrio: essa é a sua roupagem que você deve vestir. Com certeza você resolverá os dilemas mais difíceis, as pessoas descerão degraus para nivelar-se a você e o diálogo e as ações serão calmas, saudáveis e proveitosas.

     Inácio Dantas
     Do livro “Lições de vida e sucesso!”

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