“Porque se viverdes segundo a carne morrereis; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis.”
Romanos 8:13
As boas obras reverberam do corpo ao espírito!
Nessa corrida que empreendemos pela sobrevivência, quando temos de enfrentar sol quente, chuva e frio a fim de conquistarmos o alimento para o corpo, quase não nos sobra tempo para nos alimentarmos da Palavra de Deus. E quando sobra, usamo-lo na ociosidade excessiva, em coisas vãs. Com esse proceder fortalecemos o corpo, assim pensamos, mas e o fortalecimento do espírito?
Enquanto a matéria ganha forma bonita e saudável, o espírito sem receber alimento enfraquece e debilita. Com isso vive-se um contra senso: corpo robusto, espírito frágil. Como, então, obter igualdade para tornar corpo e espírito saudáveis, prósperos, felizes?
Há que termos uma divisão racional do tempo para a perfeita completude: um tempo para nós, um tempo para Deus.
Busque você também o pão que alimenta a matéria e mantém viva a estrutura física do corpo; e, no Evangelho, o pão que alimenta o espírito.
Robustecidos, corpo e espírito, as graças de Deus virão abundantes. E assim, um dia fenecido o corpo, o espírito despertará para a vida eterna!
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“...O amor seja sem fingimento. Detestem o mal, siga o que é bom.”
Romanos 12:9
Ame, com toda a pureza do sentimento!
Entenda que não pode ser puro e verdadeiro um amor alimentado pelo fingimento, pela dissimulação.
Em verdade, quando o amor é envolvido pela mentira ele está nu, pois a roupa que o veste é a verdade. É um amor desguarnecido, frágil, que se esvai de repente, igual à sombra ao primeiro raio do sol.
O amor deve ser verdadeiro para ser forte. Deve estar engrandecido na pureza da sinceridade, protegido na fortaleza do coração. Deve estar aceso, todos os dias, para que a chama não se apague, e deve estar sempre acalentado com o afeto para se fazer eterno.
Por outro lado, é prudente alguém estar irmanado pelo amor e praticar o mal?
Não! Em verdade, quando alguém abraça uma causa ilícita, além de estar contrariando um ensinamento de Deus arrisca-se a se defrontar com as intempéries da vida – infelicidade, dor, sofrimento.
Somente viverá em paz, consigo e com o mundo, aquele que detestar o mal e reverenciar o amor verdadeiro, e, sobretudo, aquele que andar sob a cintilante luz que irradia das leis de Deus!
Inácio Dantas
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