Dinheiro, sinônimo de felicidade?
O dinheiro é tudo no mundo, e o mundo é nada sem
dinheiro. O dinheiro constrói, o dinheiro destrói... Bem usado, faz “girar” o
eixo do planeta com a força motiva da “mão invisível da economia”. É o elo de
ligação entre produção e consumo, equacionador da oferta e demanda, armazenador
de valor para uso futuro... O dinheiro é, sem questionamentos, o combustível
que lubrifica a engrenagem da máquina
da prosperidade humana.
O tilintar da moeda é sedutor. Soa como melodia aos
ouvidos das pessoas que se desdobram para ganhá-lo numa luta aguerrida. Ele é o
objetivo, êmbolo que impele as pessoas aos extremos dos seus limites a fim de o
conquistarem e realizarem seus sonhos pessoais.
Não há como evoluir e o desenvolvimento tomar seu curso
sem a presença do dinheiro. Ele é o “fiel da balança” entre operário e patrão,
remunerador do trabalho diário em busca do pão de cada dia. Quanto mais as
pessoas tem, mas querem ter, como se quantidade fosse sinônimo de saúde e vida
longa.
Não obstante, nessa busca insana, alguns acabam se
desviando dos bons princípios, gerando em si próprios enfermidades, enveredando
pelos descaminhos da corrupção, drogas, roubos, homicídios... Esquecem que o dinheiro
deve ser um meio para conquistar, e não ele
ser a conquista.
Fica, por conseguinte, uma indagação: possuir dinheiro
é sinônimo de felicidade?
Positivamente, nem sempre há relação entre felicidade e
posses de dinheiro. Tê-lo como indutor da felicidade é questionável, pois há
pessoas pobres e felizes, em contraponto a ricos e infelizes.
O alcance real da felicidade pessoal sustenta-se nos
baldrames do trabalho para ter-se o suficiente, aquilo que o corpo necessita
para o bem viver, sem a busca frenética e desmedida pela posse inquantificável
do papel-moeda. Utopia? A vida nos ensina, em realidade, que dias risonhos,
tranquilos e prósperos sustentam-se nessa simplória filosofia de vida.
Reflexão:
Dinheiro... Afinal, quanto é o
bastante? Qual o preço de um sorriso, de uma vida pacata, despreocupada com a
ferrugem que corrói os mais sólidos metais? Avalie o “quantum” do ter pelo “in totum” do ser.
Quiçá, grandes importâncias não sejam
tão importantes...
Prof. Inácio Dantas
texto do livro "Semeando dias Felizes!"
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