quarta-feira, 18 de março de 2015

Dinheiro, sinônimo de felicidade?


            Dinheiro, sinônimo de felicidade?


O dinheiro é tudo no mundo, e o mundo é nada sem dinheiro. O dinheiro constrói, o dinheiro destrói... Bem usado, faz “girar” o eixo do planeta com a força motiva da “mão invisível da economia”. É o elo de ligação entre produção e consumo, equacionador da oferta e demanda, armazenador de valor para uso futuro... O dinheiro é, sem questionamentos, o combustível que lubrifica a engrenagem da máquina da prosperidade humana.
O tilintar da moeda é sedutor. Soa como melodia aos ouvidos das pessoas que se desdobram para ganhá-lo numa luta aguerrida. Ele é o objetivo, êmbolo que impele as pessoas aos extremos dos seus limites a fim de o conquistarem e realizarem seus sonhos pessoais.
Não há como evoluir e o desenvolvimento tomar seu curso sem a presença do dinheiro. Ele é o “fiel da balança” entre operário e patrão, remunerador do trabalho diário em busca do pão de cada dia. Quanto mais as pessoas tem, mas querem ter, como se quantidade fosse sinônimo de saúde e vida longa.
Não obstante, nessa busca insana, alguns acabam se desviando dos bons princípios, gerando em si próprios enfermidades, enveredando pelos descaminhos da corrupção, drogas, roubos, homicídios... Esquecem que o dinheiro deve ser um meio para conquistar, e não ele ser a conquista.  
Fica, por conseguinte, uma indagação: possuir dinheiro é sinônimo de felicidade?
Positivamente, nem sempre há relação entre felicidade e posses de dinheiro. Tê-lo como indutor da felicidade é questionável, pois há pessoas pobres e felizes, em contraponto a ricos e infelizes.
O alcance real da felicidade pessoal sustenta-se nos baldrames do trabalho para ter-se o suficiente, aquilo que o corpo necessita para o bem viver, sem a busca frenética e desmedida pela posse inquantificável do papel-moeda. Utopia? A vida nos ensina, em realidade, que dias risonhos, tranquilos e prósperos sustentam-se nessa simplória filosofia de vida.


Reflexão:
Dinheiro... Afinal, quanto é o bastante? Qual o preço de um sorriso, de uma vida pacata, despreocupada com a ferrugem que corrói os mais sólidos metais? Avalie o “quantum” do ter pelo “in totum” do ser. Quiçá, grandes importâncias não sejam tão importantes...

Prof. Inácio Dantas
texto do livro "Semeando dias Felizes!"
www.amazon.com.br

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